quarta-feira, 27 de maio de 2009

The feelings are changing

No passado soube escrever, desvendei o desconhecido, os pensamentos distraídos faziam de mim uma criança feliz, talvez por isso mesmo, serem pensados sem porquê's. Tornaram-se diferentes, agora passam a ter cada um deles, bastantes emoções, cada um dito em milhões de gestos ou mesmo uma confusão de palavras, porque como tudo começa num percurso desconhecido, no seu andamento temos um roteiro, guardamo-lo connosco, e um dia quando voltamos já conhecemos tudo, apesar de diferente claro, já não é tão magnifico e extraordinário quanto o primeiro, podemos ter outra perspectiva quanto ao que sentimos, mas já não a vimos com olhos de inocência.

domingo, 24 de maio de 2009

(a)way

Os minutos foram fazendo o passar das horas, cada uma delas mais propositada que a outra. Vagueava entre as ruas, olhando sempre para tudo o quanto era sítio, tudo tão escuro, tão cinzento, parecia um dia a preto e branco, um dia cego e mudo. Parecendo não haver qualquer tipo de reacção entre o que se passava naquele preciso momento, apenas se escutava uma voz interior, porque para além de um dia com as suas fraquezas, esse dia pelo menos ainda dera para perceber um pouco do nada. Se ao menos partisse do início e fosse organizando as ideias, mas nem isso era possível, era uma luta constante entre o passado e o presente, sempre manipulados um pelo outro, apenas conseguiam mexer com a minha solidão. Olhando para as pessoas e percebendo cada vez menos do que se passava com cada uma delas, se nem de mim conseguia tirar qualquer tipo de referência, muito menos de pessoas desconhecidas que se iam cruzando nas ruas.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Cúpido

Não se sabe muito bem de onde nem como surgiu... mas como tudo o que acontece tem um acaso, e fosse esse encarnar tudo o que se manifestasse como paixão ou mesmo acto involuntário que reverte-se em amor. Contudo, até há quem caia na sua própria 'ratoeira', quando a seta do cupido acerta em nós mesmos, e se fica perdidamente apaixonado, assim aconteceu com este pequeno deus do Amor, nem o próprio escapou.. caso para dizer, quer se queira quer não, toca a todos. Generalizando, o cupido não passa de uma desculpa para quem se perde na doce e ingénua cantiga de embalar, seu nome Amor.
Assim te encontrei eu, como se a espera tivesse o meu nome, num jogo de olhares me perdi e não vivi na mentira mais tempo. Mas tudo começou, como sempre deveria começar, numa conversa, não contigo, mas com alguém que nem sequer imaginaria que insistisse comigo numa coisa de que nem eu teria certeza alguma. Como previsto, o medo falou bastante alto, mas não obtendo qualquer satisfação, dei um passo, do qual me causou bastante transtorno, pensei demais, como pensar mata, então que sucede-se a causa do pensamento, o próximo perigo.
Arrisquei, e obtive a melhor resposta de todas, o teu beijo.
Mil e duas coisas se podiam transcrever tanto nos meus actos como nos teus, mas em nenhum de nós se demonstrou, talvez o desconhecido nos tivesse arrastado para a ignorância do medo do ser dependente. " Quem gosta, luta, reconheçe, vai atrás do que quer " ... como eu pensava em ti, o porquê do fim (ou de um começo próximo) ?! Esperei por aquilo que no fundo queria, podendo passar uma pseudo-perfeição pelas minhas mãos, tão cedo reconheci a "imperfeição" que queria eu ter na minha vida de novo. A cada noite, os pensamentos destruíam completamente os meus objectivos, estando tu presente de quaquer forma, não te conseguia ' deixar ' ir . Até que me mostras-te que talvez tivesses sido um cubo de gelo, tanto na decisão, como nas atitudes que se revelaram mais tarde. Não esperei, corri para ti, como se tivesse esquecido tudo, mas o que me 'moía' todos os dias, aconteceu quando menos eu esperava, beijei-te de novo, como se fosse a primeira vez de um novo começo, e recordei-me do primeiro dia em que olhei para um rapaz que na primeira impressão pareceu-me tão banal e tão igual aos outros todos, as aparências iludem é verdade. Deixei-me encantar pelo teu doce olhar, que sempre me pareceu tão ingénuo (...) descobri em ti uma grande pessoa, que gosto sempre que me acompanhe e que num dia em que parecia que só iria restar uma solução, por entre milhares, tanta falta me fizeste. Não, agora não te deixo ir, agora agarrar-me-ei a ti como abelha e mel.

Cada vez é mais dificl largar-te.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Breathe

Não foi por ser errado, foi a certeza do erro que poderia vir a ser... agora passado se enterra, ou talvez passado se mova, entristece a maneira como o anoitecer se vai tornando a cada instante, cada compasso de tempo, mais infeliz e 'afogando-se' na solidão de não sentir o seu amante, felicidade inexplicável,mas deveras conduzida,sem conduta para tal... se o coração mandasse ! ... tornava as coisas como nos contos de fadas, onde é tudo vivido com demasiada perfeição, talvez se nem tudo fosse mostrado a cor-de-rosa, aquela cor que nos leva a pensar que não existem nem mágoas, nem desilusões, fazendo parecer que o coração até tem uma chave e um cadeado, só metáforas !! Agora a esperança acabou,é tudo escuro, do mais preto que existe, o mais escuro do preto transparecendo sobre demasiada perfeição,talvez isso um dia se reverta no branco, um dia.. próximo.. não mais que isso.
Agora pergunto, onde estás tu agora? (...) nem interessa,já não vão haver passos, aqueles que ao serem dados, perante o soalho de madeira ou mesmo sobre os blocos de vidro que se faziam pisar ultimamente com bastante frequência, são apenas fracturas, que todo o tempo cura. Tentei ser imune à dor, mas não resisti. Talvez o orgulho não fosse espada cercada nas tuas aventuras, fosse água mole em pedras bastante duras, que te fizessem crer que quem luta,fraco não poderá ser (...) Foi um tempo ... perdido ?! não...
Mas, ( como não podia deixar de haver) um dia muda tudo, e talvez esteja próximo.


(Amo-te?)